Os Plásticos na indústria de bebidas tem se adaptado rapidamente às demandas por soluções mais sustentáveis e inovadoras, especialmente no que diz respeito ao uso de plásticos. As tendências atuais refletem uma busca crescente por alternativas que minimizem o impacto ambiental, ao mesmo tempo em que atendem às necessidades dos consumidores.
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Plástico Verde e Sustentabilidade
Uma das inovações mais significativas é a adoção do Plástico Verde, produzido a partir de etanol de cana-de-açúcar. Essa tecnologia, desenvolvida pela Braskem, permite a criação de polietileno de origem renovável, que já está sendo utilizado por várias empresas no setor. Por exemplo, a Serra da Cantareira Águas Minerais e a Pernod Ricard Brasil incorporaram esse material em suas embalagens e tampas[1][4]. O uso do Plástico Verde não só reduz a pegada de carbono, mas também promove uma economia circular, já que o material é 100% reciclável.
Alternativas ao Vidro e Inovações em Embalagens
A crise no fornecimento de vidro, exacerbada por conflitos internacionais, tem levado as empresas a buscar alternativas mais leves e sustentáveis. A Aldi, por exemplo, lançou vinho em garrafas feitas com 94% de cartão reciclado, enquanto a Absolut Vodka introduziu garrafas de papel. Essas inovações não apenas atendem à demanda por sustentabilidade, mas também oferecem vantagens logísticas, como redução de peso e custos de transporte.
Além disso, o uso crescente de PET reciclado pós-consumo está transformando o mercado. Dados da Abipet mostram um aumento significativo na utilização desse material, que agora representa uma parte importante das embalagens de bebidas.
Tendências Futuras e Desafios
As tendências em embalagens plásticas para bebidas estão se concentrando em várias macrotendências:
- Personalização e Experiência: Embalagens que oferecem interatividade ou apelo estético são cada vez mais populares.
- Conveniência: Produtos que facilitam o consumo em movimento estão em alta.
- Sustentabilidade: A preocupação ambiental continua a ser um fator decisivo nas escolhas dos consumidores[5].
Entretanto, os desafios permanecem. A coleta e triagem eficazes do PET reciclado ainda são problemáticas no Brasil, limitando o potencial total da reciclagem. Além disso, o custo das novas tecnologias e materiais pode ser um impedimento para a adoção em larga escala.
A indústria de bebidas está em um momento crucial de transformação. A adoção do Plástico Verde e outras inovações sustentáveis não apenas respondem às pressões ambientais atuais, mas também posicionam as empresas para um futuro mais sustentável. Com o avanço contínuo dessas tecnologias e práticas, espera-se que o setor se torne cada vez mais responsável e inovador.
Diversas empresas do setor de bebidas estão adotando o Plástico Verde, desenvolvido pela Braskem a partir de etanol de cana-de-açúcar. Aqui estão algumas delas:
- Serra da Cantareira Águas Minerais: Recentemente começou a utilizar o Plástico Verde em tampas de suas garrafas de água mineral da marca Puraqua.
- Pernod Ricard Brasil: Foi a primeira empresa de destilados a adotar o Plástico Verde, aplicando-o nas tampas dos produtos Rum Montilla e Vodka Orloff em 2015.
- Suntory: A gigante japonesa passou a usar o Plástico Verde nas tampas de suas garrafas de água mineral “Suntory Aso Tennensui”, com uma produção anual estimada em 26 milhões de unidades.
- Asahi: Também do Japão, a empresa utilizou o material nas tampas dos refrigerantes da marca Mitsuya Cider.
- Eckes-Guanini: A fabricante alemã adotou o Plástico Verde em seus sucos orgânicos para as marcas Bramhults e Valsolille.
- Nestlé: Uma das pioneiras no uso do Plástico Verde, a empresa incorporou o material em suas linhas de produtos Ninho e Molico desde 2011.
- Tetra Pak: Desde 2012, utiliza tampas feitas de Plástico Verde e também emprega polietileno de baixa densidade como componente em suas embalagens cartonadas.
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Essas iniciativas refletem um compromisso crescente com a sustentabilidade e a redução da pegada de carbono na indústria de bebidas.